quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL!!!

Natal!!!!
Eu adoro esta época do ano!Luzes, cores, músicas lindas....tudo iluminado!!!
Se pudesse, eu declarava uma lei em que todos os dias deveriam ser como o Natal!
Natal é tempo de solidariedade, alegria, esperança e muitos aromas!!! Isso mesmo, Natal é tempo de "cheiros"!!!!! Cheiro de festa, de vó e vô perfumados, cheiro de peru assando, rabanadas fritando, cheiro de mãe fazendo doces divinos, cheiro de nozes, amêndoas, castanhas, passas....e hoje, cheiro de chuva!!!!!
Hoje, estamos vivendo o Natal com um belo aroma de terra molhada! Aqui na cidade maravilhosa, chove!
Há poucos minutos atrás estava sentada na minha varanda, olhando a chuva cair, com um fundo musical natalino e fiquei pensando em tantas coisas.... O Natal nos faz relembrar! E relembrar pessoas, situações, desejos...isso é muito bom!!!! Puxando aquela memória gostosa de coisas e pessoas que temos saudades, de fatos que gostariamos que voltassem, de palavras que não dissemos e de tudo mais que venha na nossa cuca!
Hoje é dia de celebrar, desejar e refletir!
Vamos ficar ao lado das pessoas que amamos, pois nunca sabemos o que virá no proximo ano... Vamos compartilhar nossos desejos, dividir emoções, rezar pelos outros. O Natal é tempo de oração, tempo de recomeçar ou começar tudo outra vez!!!Não fiquem preocupados só com os presentes, façam uma oração por todos aqueles que não podem ter tudo aquilo que temos. Amar o próximo nos faz mais humanos e nos deixa mais próximos de Deus.
Mas não só hoje, todos os dias de nossa passagem aqui pela terra, vamos nos amar mais, assim a sociedade será mais tolerante e menos preconceituosa! Não importa no que você acredita ou qualquer que seja a sua fé, mas tenha fé, sempre!!!!Acredite no amor, porque só o amor é capaz de tranformar os corações...e nunca, nunca mesmo, se esqueça de dizer Eu te amo para aquela pessoa especial, essas pequenas palavras traduzem gestos de fraternidade e emoção!
*
Acredite no mundo, acredite em você e tenha um Santo Natal!!!
*
Este texto de hoje, eu dedico ao meu querido e amado tio Rogério, que este ano foi ao encontro de Deus e que de lá está olhando por todos nós. Tio querido, obrigada por tudo que você significou na minha infância, juventude e significa até hoje. Obrigada pelos papos gostosos na varanda, pelas caranguejadas e pelas piadas engraçadas. Eu espero um dia poder estar ao seu lado outra vez!
Saudades da sua sempre "princesa"!
Eu te amo!
*
Deus nos abençoe!
Um beijo e até a proxima!

4 comentários:

Carlos Alberto de Lima disse...

Passei aqui para te desejar um belo 2009 cheio de novos sabores, cores e texturas!

Patricia Buono ® disse...

O Reveillon foi mesmo Fabuloso!!! A cidade do Rio de Janeiro é mesmo linda. Luzes, fogos, abracos e uma boa ceia iniciaram o 2009.
Enviei mensagens e tambem as recebi das pessoas queridas. Aqueles variados votos que enviamos e recebemos a cada final de ano, nao é verdade?! É sempre bom nao deixar de fazê-lo, até por ser um símbolo de demarcação de tempo, como se estivéssemos todos à espera do reveillon para mudarmos nossas vidas, tal qual um conto de fadas em que a abóbora se transforma em uma linda e rica carruagem... Mas a vida também é um conto de fadas e ela é BELA! ( eu pelo menos acredito nisso )

Imagine se para alguns de nossos semelhantes fosse possível zerar todas as frustrações, ansiedades, medos, culpa, arrependimentos, etc., e, a partir da virada do relógio elas conseguissem descartar todas as mazelas e coisas que julgam ruins, iniciando, imediatamente, o caminho rumo ao nirvana... Entendo que para estas pessoas não deve ser assim tão simples. Tampouco um passe de mágica que vai nos abrir um caderno com páginas em branco para que reescrevamos nossa história.

Creio que antes de tudo é preciso assumir a nossa pequenez e as nossas falhas e limitações, intencionais, inconsequentes, por omissão ou vontade: são parte de nós. São passos que têm a nossa assinatura. Assim mesmo. Simples como a vida que as vezes costumamos complicar.

Apesar de tudo isso, e com todo o desconhecido à nossa frente, como é FABULOSO viver!

Agradeço por TUDO e desejo a você uma vida de verdade e que em 2009 o teu maior sonho seja concretizado! SEM DUVIDAS, será!!!
Aproveito mais uma vez o dom de Lya Luft (texto abaixo), para pedir a Deus que nos dê um ano novo cheio de oportunidades de mostrar do que somos capazes.

Saúde, sucesso, paz no coração e que consigamos "contaminar" o próximo com esperança, humildade, o amor, a fé e vontade de aprender a ser e fazer feliz.

Um abraço grande, muita luz no caminho.

bjs
PAT
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PRIORIDADES

Lya Luft

Bem que a gente podia fazer uma reforma para valer, não essas dos políticos e dos papéis, mas alguma coisa pessoal. Vital.


A reforma das nossas prioridades. Cansei de ouvir todo mundo reclamando que não tem tempo nem pra respirar, nada mais de conversas à mesa, nada mais de passeio tranqüilo, muito menos de sossego em família. Amantes, namorados, casais, amigos, todo mundo corre afobadíssimo para cumprir mil tarefas: das quais certamente novecentas e noventa seriam dispensáveis se a gente examinasse direito.

Tempo é dinheiro, diziam os pragmáticos, e isso se tornou lei universal. A conta do banco, o colégio dos filhos, o plano de saúde (num país onde o INSS é meio suicídio andado), o restaurante e o bar, a roupa de grife e a bolsa, até a mochila escolar do momento, sem a qual, é claro, o filho não garante nem que consiga passar de ano. A lista é longa, segundo a preferência de cada um.

Fico imaginando que se a gente fizesse uma faxina em nossos compromissos e deveres, boa parte desapareceria ligeiro no ralo do bom senso, e desapareceria para todo o sempre no nebuloso das nossas iniqüidades mais banais. Sobrariam alguns compromissos, dos quais não há como fugir: provavelmente saúde, prestação do apartamento, escola (a pública estando como está) e alguns outros (poucos).

Comprar não é um dever, quando não se trata do indispensável ou do que faz bem. Comprar pode ser, e tem sido, em grande parte moda, mania, quase neurose. Andar com a roupa do momento pode ser burro e pobre: por que todas as meninas parecendo fantasiadas para desfilarem no mesmo bloco? Por que todas com a mesma sandália só porque alguém na televisão...? Por que pais e mães se sacrificam para poderem dar aos meninos alguns absurdos caros, talvez ridículos?

Não quero que meus netos e netas andem muito diferentes de sua turma. Mas não desejaria que seus pais trabalhassem mais horas do que o necessário para lhes permitir algumas insanidades.

Não acho que os casais precisem ter apenas, para seu encontro, as poucas horas da noite, exaustos do dia intenso, da hora extra, quem sabe até do trabalho no fim de semana. Se for para sobreviver com dignidade, paciência: muitas vezes tem de ser. Mas muitíssimas vezes não precisaria ser assim. Labutamos como animais para além do que seria humano, e para aquilo que nem é importante: para o fútil excessivo (um pouco de futilidade, sim, ou nos desumanizamos), para o mais do que tolo (um pouco de tolice, sim, ou viramos estátuas).

Uma hora menos de trabalho extra por dia – não vou poder comprar aquele tênis importado caríssimo, o menino vai emburrar – pode significar uma hora de carinho, de convívio a mais.

Um fim de semana menos de trabalho extra – mas como vou dar aquela roupa caríssima, a menina vai se frustrar, e tem o cursinho de inglês, e o de nem lembro o que... e a mulher quer aquelas férias naquele hotel caro, e chegou a hora de trocar o carro... – pode representar um encontro onde a gente vai enxergar de verdade o filho, o irmão, a amante, o marido, o amigo.

Ou a si mesmo, ficando quieto na rede, na praça, até na cama, pensando. De bobeira. Olhando a nuvem, o galho de flor pela janela, deitado na grama ou na areia com a cara no sol, sentindo o mundo respirar, e fazendo parte desse ritmo imenso. Sentindo que somos gente, dentro de algo misterioso chamado vida. Reformulando nossos planos, tentando saber o que queremos para nós.

Muito do que gastamos (e nos desgastamos) nesse consumismo feroz podia ser negociado com a gente mesmo: uma hora de alegria em troca daquele sapato. Uma tarde de amor em troca da prestação do carro do ano; um fim de semana em família em lugar daquele trabalho extra que está me matando e ainda por cima detesto.

Não sei se sou otimista demais, ou fora da realidade. Mas, à medida que fui gostando mais de meus jeans, camisetas e mocassins, me agitando menos, querendo ter menos, fui ficando mais tranqüila e mais divertida. Sapato e roupa simbolizam bem mais do que isso que são: representam uma escolha de vida, uma postura interior.

Nunca fui modelo de nada, graças a Deus. Mas amadurecer me obrigou a fazer muita faxina nos armários da alma e na bolsa também. Resistir a certas tentações é burrice; mas fugir de outras pode ser crescimento, e muito mais alegria.

Cada um que examine o baú de suas prioridades, e faça a arrumação que quiser ou puder.

Que seja para aliviar a vida, o coração e o pensamento – não para inventar de acumular ali mais alguns compromissos estéreis e mortais.
* LUFT, Lya. Pensar é transgredir. 10ªed. Rio de Janeiro: Record, 2004.

Mariana Rodrigues disse...

Pat querida, que lindo, lindo, lindo!!!!
vc me emocionou com sua mensagem...
por isso o proximo texto do blog é em sua homenagem!
um lindo 2009 com muita harmonia, paz, desejos realizados e muita força para aguentar tudo!!!!
um beijo enorme!

Mariana Rodrigues disse...

Carlinhos querido! tudo de bom para vc que é sempre uma pessoa muito especial para mim!
Deus abençoe!!!!
beijos grandes com muita paz e um 2009 lindo!!!!